sábado, 21 de agosto de 2021

Saúde Publica em Orós. Na verdade, a falta dela ...

Tenho recebido alguns feedbacks sobre a situação da Saúde na nossa cidade. E confesso que fiquei bastante preocupada com a maneira que a atual gestão está conduzindo esse tema tão importante para a população.

Atendimentos que deixam a desejar e outros que nem acontecem por falta de profissionais são alguns dos relatos que recebi. Diante disso, precisamos salientar que a Saúde Pública é uma obrigação diária, ela acontece dia após dia, continuamente. Uma vez que o serviço deixa de acontecer no dia a dia, cria-se uma lacuna, e o que deveria ser Saúde Pública passa a ser somente um atendimento de urgência. E não é possível que uma cidade como Orós, englobando seus distritos e toda a zona rural fiquem desassistidos dessa forma.

A gestão precisa ficar atenta ao que acontece em todos os equipamentos de saúde e rever seu plano de atuação. Está faltando médico? O profissional está bem preparado? Está sobrecarregado? Há equipamento adequado para realizar os atendimentos? É preciso chegar junto, ver de perto, fazer algo de concreto... Nossa população não merece descaso, pelo contrário, ela merece ser tratada com dignidade, carinho e respeito.




terça-feira, 10 de agosto de 2021

 Os desafios da educação em tempos de pandemia 

 Texto publicado originalmente no blog do Roberto Moreira






A educação remota no Brasil sem dúvida é um grande desafio. Diariamente, professores e escolas têm que se reinventar para tornar o ensino mais interessante e evitar a evasão dos alunos.


Segundo dados da UNICEF, cerca de 5,5 milhões de crianças não receberam atividades escolares em 2020. Além disso, o índice de abandono escolar também aumentou. 


O fato é que essa pausa que demos com as escolas fechadas, poderá ocasionar grandes prejuízos para a educação das nossas crianças e adolescentes, principalmente para os estudantes de classes econômicas mais baixas. 


Nesse meio tempo, estados, municípios, escolas e entidades ainda enfrentam dificuldades para organizar a reabertura das instituições de ensino de forma segura. 


É possível falar em reabertura com segurança?


A realidade é que fica difícil falar em uma reabertura com segurança, já que vivenciamos um alto número de mortes e internações, desde quando a pandemia foi anunciada em março de 2020. 


Nos países em que a pandemia está sob controle fica mais fácil falar em reabertura. Embora tenhamos diminuído o número de mortes e internações por covid-19, o patamar ainda é alto e temos uma 3ª onda prestes a estourar. 


A importância da avaliação individual em cada município 


Um monitoramento efetivo do Ministério da Educação sobre a situação das escolas durante a pandemia é essencial para sabermos o tamanho do problema com o qual estamos lidando, além de avaliar a situação da pandemia em cada estado e em cada município, assegurando investimentos financeiros para que a retomada aconteça de forma segura.


Ao longo dos próximos anos, teremos mais dados sobre o impacto desse período em que crianças e adolescentes ficaram longe da escola. Para agora, já conseguimos identificar que a evasão é mais comum em famílias de maior vulnerabilidade.


Priorizar a reabertura das escolas é garantir o direito das nossas crianças e adolescentes, mas não devemos esquecer que essa reabertura deve ocorrer com segurança, preservando a saúde de estudantes, profissionais da educação e de todas as famílias.



Leia o artigo na íntegra em: 

blogrobertomoreira.com/2021/08/os-desafios-da-educacao-em-tempos-de.html


Luhanna Urya

Advogada e Especialista em Direito Eleitoral


segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Dia Internacional dos Povos Indígenas

                                          Foto:   Mário Vilela / Funai


Neste Dia Internacional dos Povos Indígenas não há muito o que comemorar, mas sim relembrar a luta diária desses povos por sobrevivência e por seus direitos em nosso país.


São mais de 5 séculos de colonização forçada, ameaças, ataques e extermínio. 


Os povos indígenas estão sob constante ataques em diversas frentes, como violência nos territórios, desassistência nas cidades (motivo pelo qual milhares morreram no último ano por conta da pandemia covid-19), além de várias ofensivas contra os seus direitos, com vários projetos de lei absurdos.


Diante dos ataques aos direitos indígenas não podemos nos calar, mas sim fazer o nosso melhor para ampliar a sua voz. Precisamos dar uma basta e relembrar que as terras que habitam são suas por direito. 


A luta e resistência continuam! 

 #DiaInternacionaldosPovosIndígenas