Início das atividades legislativas em Orós
Chegando em Orós, numa esquina da Av. Gabriel Bezerra topei
com Irineuda. Contente em encontrar a Vereadora mais votada no município
indaguei como estava a vereança. O que estava achando do trabalho legislativo,
quais as expectativas etc. Já passei por isso e lembro bem minha euforia daquela
época...
Qual não foi minha surpresa ao ser interrompida:
“O clima não é dos melhores. Inclusive tem determinado
vereador da situação que diz que temos que pagar tudo o que você fez com ele.
Ele pede para parar as conversas quando um de nós da oposição chega e diz
abertamente que não devemos ter boas condições de trabalho.”
Por um momento tive vontade de rir, mas notei que ela falava
serio.
Parecia um flash back de minhas aulas de Psicologia quando
estudava que pessoas com graves distúrbios emocionais ficam trocando o alvo de
sua raiva por medo, covardia, infantilismo.
Por exemplo, um homem recebe um baita carão do chefe e fica calado. Chegando em casa, engole esposa, filhos e quem tiver pela
frente.
Pois é, infelizmente, parece que essa doença chegou à Camara
de Vereadores em Orós.
Para evitar danos emocionais maiores, resolvi fazer uma
proposta:
“Caro Vereador tão magoado com a minha pessoa, caso tenha algo a me dizer marque hora
e local e resolva comigo. Que feio está dando desculpas esfarrapadas como essa
para perseguir opositores. Assuma o que faz, suas intenções e consequências. E
lembre-se: estarei sempre disposta a conversar no cara a cara. Idiota.”
Tava aqui fazendo umas coisas e lembrei dele.
Uma boa semana a todos!